sexta-feira, 12 de março de 2010

Morte do cartunista Glauco: Polícia espera encontrar suspeito até a 0h



Hermano Freitas do Terra Notícias
Direto de São Paulo

Reprodução de foto feita pela polícia do estudante universitário Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 24 anos, principal suspeito do assassinato do cartunista Glauco e do filho dele. (Foto: J. F. Diorio/AE)

A Polícia Civil de Osasco (SP) considera o estudante Carlos Eduardo Nunes, 24 anos, como procurado pelo duplo assassinato do cartunista Glauco Villas Boas, 53 anos, e de seu filho, Raoni, 25 anos, mortos nesta madrugada.
As autoridades divulgaram por volta das 18h30 uma foto do suspeito do crime para a imprensa e esperam encontrá-lo até 0h. Caso o estudante seja localizado neste prazo, 24 horas depois do crime, a prisão é em flagrante.
No entanto, apesar de haver a confirmação de uma testemunha ocular, a enteada da vítima Juliana Vennis, 30 anos, ainda não há indiciamento formal.
Entenda o casoO cartunista e seu filho, Raoni Villas Boas, 25 anos, foram mortos na madrugada de sexta-feira (12), com quatro tiros cada, na residência da família, em Osasco (SP). Os dois chegaram a ser levados para o Hospital Albert Sabin, mas não resistiram aos ferimentos.
Glauco começou sua trajetória como cartunista nos anos 70, no Diário da Manhã, de Ribeirão Preto (SP). Ele publicou suas tiras também na Folha de S.Paulo e na revista Chiclete com Banana. O cartunista é famoso por ter criado personagens como Geraldão, Casal Neuras, Doy Jorge, Dona Marta e Zé do Apocalipse.
Na casa de Glauco, eram realizados cultos da Igreja Céu de Maria, que segue a filosofia do Santo Daime, prática religiosa cristã, ecumênica, que repudia todas as formas de intolerância religiosa. Os seguidores tomam o chá conhecido por esse nome. Para eles, a bebida amplia a capacidade perceptiva, criativa, cognitiva e de discernimento, elevando a consciência do ser humano.

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